Por Lucas Alvares
No início, fazia-se rádio como se prepara uma mamadeira para um bebê. Os radialistas esquentavam a mistura, que provavam de cinco em cinco minutos para ver se era do agrado. Nunca descobriam a temperatura certa. Havia uma febre nacional por falar como César Ladeira, escrever como César Ladeira, lançar artistas como César Ladeira... depois, surgiu a necessidade de se aproveitar do caráter despertador do imaginário que o rádio começava a ganhar. Se antes se imaginava um rosto belo para o feio Ladeira, um público cada vez mais popular parava o que estivesse fazendo para ouvir histórias sem imagens, como se fossem índios em volta de uma fogueira. Alguns redatores adaptaram radionovelas estrangeiras com extrema competência. "O Direito de Nascer", por exemplo, fez o Brasil congelar seu pensamento na literatura cubana de Félix Caignet. Mesmo quando surgiram as primeiras tramas brasileiras, como "Jerônimo", de Moisés Weltman, a influência da temática e da estética do rádio estrangeiro foi predominante. Um verdadeiro contra-senso para o meio de comunicação que mais cantou a brasilidade. Ao contrário do jornal e das revistas - galicistas durante a sua popularização - e da televisão - filha das chanchadas, cópias mal feitas do que de pior havia em Holywood, com o que de bom havia no rádio - o meio radiofônico tornou-se essencialmente brasileiro tão logo se tornou popular. Faltavam as radionovelas. E Janete Clair, com habilidade ímpar, fez de anúncio no jornal um dos maiores sucessos da história do rádio no Brasil. "Vende-se um Véu de Noiva", texto recentemente comprado pelo SBT, foi um dos pioneiros na tentativa de se retratar a realidade e o pensamento do povo tupiniquim em um meio que a cada dia necessitava falar de forma mais íntima com seu povo. E foi assim, desta relação de intimidade, que a espantosa Janete teceu dezenas de tessituras. Novelou e desnovelou tramas, entrechos e centenas de personagens. Fez o país parar por muitos primeiros e últimos capítulos. E escreveu absurdamente. Janete era uma máquina de escrever. Ao nos deixar de forma ainda precoce, deixou um espaço que jamais foi preenchido: a de usineira de sonhos que falava a seu povo com a intimidade que só o rádio lhe ensinou, e com o domínio da estética da TV que somente uma boa telespectadora como ela poderia ter.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Coca-Cola: o Natal chegou!
O portal AdRants, especializado em marketing e publicidade antecipa um teaser da campanha de Natal da Coca-Cola no México. Clique para ver o teaser no You Tube.
Obama em blog direto da Casa Branca
A imprensa americana não desgruda do presidente eleito Barack Obama. Nem tomou posse e a mídia americana já planeja como será a cobertura na Casa Branca. Um dos principais jornais americanos, e do mundo, o Washington Post, vai dobrar a equipe de repórteres na sede do governo dos EUA. Serão 4 jornalistas. A novidade inclui um repórter dedicado a um blog. A tarefa será confiada a Chris Cillizza. Será a primeira vez que um jornalista acompanhará de forma online o trabalho do governo americano. O blog The Fix será rebatizado como “The White House Fix”. A notícia está no Blue Bus.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Do comprimido à caixa. Alunos de Farmácia da Estácio aprendem, na prática, lições que vão desde o atendimento ao paciente à gestão de um negócio.
Foto: Hilton Vinicius
Paulo Fernando Maia - 6º período de jornalismo
Os alunos do curso de Farmácia do campus Rebouças da Universidade Estácio de Sá contam com nova maneira de praticar o que aprendem em sala de aula. Além dos laboratórios existentes na faculdade, há sete meses, é oferecido estágio supervisionado a estudantes da unidade na Farmácia Universitária Estácio de Sá (Faunes).
O diferencial é a localização. O aluno não precisa pegar ônibus para ir ao estágio, porque a farmácia fica dentro do campus. O empreendimento também tem o objetivo de atender à demanda pedagógica do curso e serve como porta de entrada para o mercado de trabalho aos alunos de Farmácia da Estácio. Além disso, o negócio oferece preços acessíveis e projetos sociais à comunidade.
Segundo o coordenador do curso e gestor da farmácia, professor Carlos Peregrino, o estágio é uma complementação das aulas ministradas em sala e oferece experiência profissional qualificada.
“A farmácia é o lugar principal do trabalho do farmacêutico. Aqui o estudante pode conhecer todas as etapas do processo, que vão desde o atendimento ao público à gestão do negócio”, afirmou Carlos, lembrando que o farmacêutico é a única pessoa autorizada por lei a sugerir medicamentos genéricos à receita dada pelo médico, com o intuito de reduzir o custo do tratamento.
“Damos todo o conhecimento de que o estagiário precisa para indicar o medicamento genérico mais adequado. Isso promove maior adesão ao tratamento por parte do paciente, já que diminui o preço pela metade”, comentou.
A coordenação pedagógica do projeto é feita pela professora Gabriela Mosegui, que também é coordenadora do curso de Farmácia da Estácio.
Atualmente, uma única aluna participa do projeto. Anishaê Alves Ferreira Gutierrez, de 20 anos, está no 6º período e estagia na Faunes há três meses. Para ela, o empreendimento inova pela proposta e pelas vantagens que oferece.
“O projeto é interessante porque não tem o objetivo apenas de vender remédio, mas também de atender à população com alguns medicamentos mais baratos que em farmácias comuns. Além disso, a Farmácia Universitária tem convênio com a Farmácia Popular e oferece facilidades aos funcionários da Estácio”, disse a aluna, que pretende trabalhar em Homeopatia e Manipulação, duas áreas previstas no plano de expansão da Faunes para o ano que vem. Segundo Peregrino, esta expansão é uma tendência do mercado já preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O objetivo é transformar a farmácia tradicional na chamada Farmácia Única, que é a comercialização, no mesmo estabelecimento, de medicamentos de Alopatia (tradicionais) com outros de Homeopatia e Manipulação.
A estudante Juliana Matera, que está no 8º período e estagia em uma farmácia de manipulação, gostou do projeto e enxerga nele uma boa oportunidade para quem quer seguir a área de venda de medicamentos.
“É uma boa maneira de se vivenciar situações que são ensinadas na teoria”, afirmou Juliana.
Como se candidatar a uma vaga?
Para concorrer a uma vaga de estágio na Farmácia Universitária, é preciso estar cursando, no mínimo, o 5º período do curso. Os interessados devem ficar atentos à publicação de um edital para a realização de provas teóricas. Aqueles que forem aprovados nas provas passarão por entrevistas individuais. Por fim, será feita uma análise de currículos.
Está prevista, para 2009, a construção da Faunes nas unidades Campos, Tom Jobim e Nova Friburgo. Em cada uma delas, serão oferecidas até 12 vagas de estágio.
As etapas do estágio
Os aprovados no processo seletivo passarão por cinco etapas durante o estágio: atendimento ao público; treinamento para entender o problema do paciente, que consiste em evitar a chamada “empurroterapia” (indicação de remédios por conta própria); treinamento sobre a gestão do negócio; técnicas de fidelização do cliente e, por último, a participação nos programas sociais desenvolvidos pela farmácia.
O estágio tem a duração de seis meses, prorrogáveis por igual período. Por enquanto, não é oferecida bolsa-auxílio, mas a previsão é de que a nova turma receba uma ajuda de custo de R$ 300. Os novos estagiários poderão ser efetivados, dependendo do desempenho durante todo o estágio.
Programas sociais da Faunes
Dentre os programas sociais, o principal é o “Saúde tem remédio”, que oferece 15 medicamentos com preços que variam de R$ 0,35 a R$ 17,90. Para se beneficiar do programa, basta se cadastrar no próprio local. Não há limite de renda para o cadastramento. Um farmacêutico acompanha o tratamento dos cadastrados. Dos 15 medicamentos oferecidos pelo programa “Saúde tem remédio”, nove são comprados da Marinha do Brasil. O restante é custeado pela própria Faunes.
Além desse programa, há benefícios também para funcionários da universidade, estendido a parentes. O funcionário cadastrado faz o pedido via Internet e a Faunes entrega dentro do Campus via Correios. Empregados e parentes podem ter o valor total do tratamento reduzido, por meio de descontos obtidos junto aos fornecedores.
Mais informações pelo telefone 2503-7373 ou pelo e-mail farmaestacio@estacio.br
Paulo Fernando Maia - 6º período de jornalismo
Os alunos do curso de Farmácia do campus Rebouças da Universidade Estácio de Sá contam com nova maneira de praticar o que aprendem em sala de aula. Além dos laboratórios existentes na faculdade, há sete meses, é oferecido estágio supervisionado a estudantes da unidade na Farmácia Universitária Estácio de Sá (Faunes).
O diferencial é a localização. O aluno não precisa pegar ônibus para ir ao estágio, porque a farmácia fica dentro do campus. O empreendimento também tem o objetivo de atender à demanda pedagógica do curso e serve como porta de entrada para o mercado de trabalho aos alunos de Farmácia da Estácio. Além disso, o negócio oferece preços acessíveis e projetos sociais à comunidade.
Segundo o coordenador do curso e gestor da farmácia, professor Carlos Peregrino, o estágio é uma complementação das aulas ministradas em sala e oferece experiência profissional qualificada.
“A farmácia é o lugar principal do trabalho do farmacêutico. Aqui o estudante pode conhecer todas as etapas do processo, que vão desde o atendimento ao público à gestão do negócio”, afirmou Carlos, lembrando que o farmacêutico é a única pessoa autorizada por lei a sugerir medicamentos genéricos à receita dada pelo médico, com o intuito de reduzir o custo do tratamento.
“Damos todo o conhecimento de que o estagiário precisa para indicar o medicamento genérico mais adequado. Isso promove maior adesão ao tratamento por parte do paciente, já que diminui o preço pela metade”, comentou.
A coordenação pedagógica do projeto é feita pela professora Gabriela Mosegui, que também é coordenadora do curso de Farmácia da Estácio.
Atualmente, uma única aluna participa do projeto. Anishaê Alves Ferreira Gutierrez, de 20 anos, está no 6º período e estagia na Faunes há três meses. Para ela, o empreendimento inova pela proposta e pelas vantagens que oferece.
“O projeto é interessante porque não tem o objetivo apenas de vender remédio, mas também de atender à população com alguns medicamentos mais baratos que em farmácias comuns. Além disso, a Farmácia Universitária tem convênio com a Farmácia Popular e oferece facilidades aos funcionários da Estácio”, disse a aluna, que pretende trabalhar em Homeopatia e Manipulação, duas áreas previstas no plano de expansão da Faunes para o ano que vem. Segundo Peregrino, esta expansão é uma tendência do mercado já preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O objetivo é transformar a farmácia tradicional na chamada Farmácia Única, que é a comercialização, no mesmo estabelecimento, de medicamentos de Alopatia (tradicionais) com outros de Homeopatia e Manipulação.
A estudante Juliana Matera, que está no 8º período e estagia em uma farmácia de manipulação, gostou do projeto e enxerga nele uma boa oportunidade para quem quer seguir a área de venda de medicamentos.
“É uma boa maneira de se vivenciar situações que são ensinadas na teoria”, afirmou Juliana.
Como se candidatar a uma vaga?
Para concorrer a uma vaga de estágio na Farmácia Universitária, é preciso estar cursando, no mínimo, o 5º período do curso. Os interessados devem ficar atentos à publicação de um edital para a realização de provas teóricas. Aqueles que forem aprovados nas provas passarão por entrevistas individuais. Por fim, será feita uma análise de currículos.
Está prevista, para 2009, a construção da Faunes nas unidades Campos, Tom Jobim e Nova Friburgo. Em cada uma delas, serão oferecidas até 12 vagas de estágio.
As etapas do estágio
Os aprovados no processo seletivo passarão por cinco etapas durante o estágio: atendimento ao público; treinamento para entender o problema do paciente, que consiste em evitar a chamada “empurroterapia” (indicação de remédios por conta própria); treinamento sobre a gestão do negócio; técnicas de fidelização do cliente e, por último, a participação nos programas sociais desenvolvidos pela farmácia.
O estágio tem a duração de seis meses, prorrogáveis por igual período. Por enquanto, não é oferecida bolsa-auxílio, mas a previsão é de que a nova turma receba uma ajuda de custo de R$ 300. Os novos estagiários poderão ser efetivados, dependendo do desempenho durante todo o estágio.
Programas sociais da Faunes
Dentre os programas sociais, o principal é o “Saúde tem remédio”, que oferece 15 medicamentos com preços que variam de R$ 0,35 a R$ 17,90. Para se beneficiar do programa, basta se cadastrar no próprio local. Não há limite de renda para o cadastramento. Um farmacêutico acompanha o tratamento dos cadastrados. Dos 15 medicamentos oferecidos pelo programa “Saúde tem remédio”, nove são comprados da Marinha do Brasil. O restante é custeado pela própria Faunes.
Além desse programa, há benefícios também para funcionários da universidade, estendido a parentes. O funcionário cadastrado faz o pedido via Internet e a Faunes entrega dentro do Campus via Correios. Empregados e parentes podem ter o valor total do tratamento reduzido, por meio de descontos obtidos junto aos fornecedores.
Mais informações pelo telefone 2503-7373 ou pelo e-mail farmaestacio@estacio.br
Internet é alternativa para diminuição de circulação de jornal americano
O jornal East Valley Tribune, de Phoenix, no Estado americano do Arizona, apresenta uma novidade apoiada na internet. A partir de janeiro sairá com a versão impressa apenas 4 dias na semana e vai manter a atualizaçao de noticias no seu site. Veja a notícia no site Blue Bus. Esta foi a maneira encontrada pela empresa para reduzir custos de produção e distribuição e ao mesmo tempo tentar não perder leitores nem anunciantes. Segundo o site Editor & Publisher, outros jornais menores estão tentando novas estratégias, como o The Superior Telegram, de Wisconsin, que desde outubro oferece mais conteúdo na internet, circula o impresso apenas 2 vezes por semana, cortou a distribuiçao tradicional e manda o jornal aos assinantes através do correio.
Terminam hoje as inscrições no XII Concurso Universitário do Grupo de Mídia
O concurso oferece vagas nas principais agências do Rio de Janeiro. Para este ano são oferecidas 19 vagas, selecionadas a partir de prova nesta quinta (13/11). Haverá também uma entrevista pessoal para os classificados. O regulamento está no site www.midiarj.org.br
Serão oferecidas vagas de estágio remuneradas no departamento de mídia das seguintes agências: Agência 3, Arcos, Artplan, Binder, DPZ, Euro RSCG Contemporânea, F/Nazca, Giovanni Draft FCB, Heads, McCann Erickson, Mídia 1, NBS, Ogilvy, Percepttiva, Promarket, Quê Comunicação, Script, Staff Brasil e W/Brasil.
Clique aqui para acessar o regulamento e boa sorte!
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Chicago, Chicago...
Lucas Alvares, 5º Período de Jornalismo
Al Jolson, ator americano.
Al Jolson, um russo radicado nos Estados Unidos, cantou a Chicago da Grande Depressão como poucos. Em um de seus maiores sucessos, bradou para que os microfones mecânicos pudessem captar que nenhuma cidade simbolizava o cotidiano do “crack” quanto ela. Na Chicago do início do século, nasceu o cartunista Walt Disney, acusado até hoje de ligação com grupos ultraconservadores, ao mesmo tempo em que suas empresas, oitenta anos depois, são vistas como instrumentos de erotização precoce. Chicago de Punky, a Levada da Breca, Chicago de Jordan, Pippen e Rodman – três negros – que encantaram o Mundo com o melhor time de basquete que viu jogar... Chicago da crise, do caos e de gente, muita gente. Gente por todos os lados, e muito calor. E nem faz tanto calor assim. Chicago é uma cidade abafada, com quase cinco mil habitantes por quilômetro quadrado. Foi na Chicago cantada pelo russo Jolson, pintado de negro para interpretar um cantor de jazz em Holywood, que surgiu para a política mundial um dos mais surpreendentes fenômenos eleitorais da história. Barack Obama, quarenta e sete anos, saiu do limbo político tradicionalmente reservado aos excluídos para a chefia da bandeira mais influente do planeta. Com mais de um milhão de moradores de Chicago sob os pés em um discurso histórico proferido em uma madrugada, Obama não é mais um branco de rosto pintado. Tampouco um filho das massas que busca no uísque, no golfe e nas bolsas de valores o carimbo da superioridade intelectual. Até agora, o novo presidente dos Estados Unidos é de coerência admirável. Pai de família correto, aparenta ser espirituoso e cortês com seus interlocutores. Tem em si mesmo uma fé que chama a atenção, e que foi capaz de derrotar os caciques democratas – todos eles por Hillary – nas convenções do meio do ano. Foi também de sorte incrível ao contar com a escolha da histriônica Sarah Palin, candidata a uma das mais folclóricas presenças políticas do milênio, responsável pelo tiro de misericórdia na campanha de John McCain. Sarah, o atraso de saias, “traiu” o eleitorado conservador ao permitir que uma de suas filhas se perdesse ao Mundo e engravidasse do namorado. E, pois, a musa-beata será avó de um filho de mãe solteira. McCain, veterano do Vietnã, representa o perfil de sempre. Ex-combatente, bem nascido, bem formado. Adepto indócil dos costumes “american way of life”. Excelente caráter, de acordo com seus conviveres. Porém, a representação republicana do que sempre foi feito. Feito e por anos eficaz. Porém, a depressão econômica que se avizinha, de efeitos tão imprevisíveis quanto Jolson e Disney imaginavam em 1929, pede um repensar quanto ao papel do Estado na economia. O personalismo político, fenômeno presente na eleição de Obama, volta com força total na medida em que se torna necessária a presença tentacular da máquina federal na busca de soluções para os problemas do cidadão comum, endividado e sem saber com que receita pagará suas contas no próximo mês. Em 32, o povo americano buscou no carismático Franklin Roosevelt, a personificação do capitalismo de Estado, uma forma de saciar o ronco do estômago. Hoje, quando bolsos, carteiras e contas amanhecem cada vez mais furados, o nome de Barack Obama parece ser o mais indicado para os desejos da classe-média norte-americana: um líder carismático que os guie à superação.
Al Jolson, ator americano.
Al Jolson, um russo radicado nos Estados Unidos, cantou a Chicago da Grande Depressão como poucos. Em um de seus maiores sucessos, bradou para que os microfones mecânicos pudessem captar que nenhuma cidade simbolizava o cotidiano do “crack” quanto ela. Na Chicago do início do século, nasceu o cartunista Walt Disney, acusado até hoje de ligação com grupos ultraconservadores, ao mesmo tempo em que suas empresas, oitenta anos depois, são vistas como instrumentos de erotização precoce. Chicago de Punky, a Levada da Breca, Chicago de Jordan, Pippen e Rodman – três negros – que encantaram o Mundo com o melhor time de basquete que viu jogar... Chicago da crise, do caos e de gente, muita gente. Gente por todos os lados, e muito calor. E nem faz tanto calor assim. Chicago é uma cidade abafada, com quase cinco mil habitantes por quilômetro quadrado. Foi na Chicago cantada pelo russo Jolson, pintado de negro para interpretar um cantor de jazz em Holywood, que surgiu para a política mundial um dos mais surpreendentes fenômenos eleitorais da história. Barack Obama, quarenta e sete anos, saiu do limbo político tradicionalmente reservado aos excluídos para a chefia da bandeira mais influente do planeta. Com mais de um milhão de moradores de Chicago sob os pés em um discurso histórico proferido em uma madrugada, Obama não é mais um branco de rosto pintado. Tampouco um filho das massas que busca no uísque, no golfe e nas bolsas de valores o carimbo da superioridade intelectual. Até agora, o novo presidente dos Estados Unidos é de coerência admirável. Pai de família correto, aparenta ser espirituoso e cortês com seus interlocutores. Tem em si mesmo uma fé que chama a atenção, e que foi capaz de derrotar os caciques democratas – todos eles por Hillary – nas convenções do meio do ano. Foi também de sorte incrível ao contar com a escolha da histriônica Sarah Palin, candidata a uma das mais folclóricas presenças políticas do milênio, responsável pelo tiro de misericórdia na campanha de John McCain. Sarah, o atraso de saias, “traiu” o eleitorado conservador ao permitir que uma de suas filhas se perdesse ao Mundo e engravidasse do namorado. E, pois, a musa-beata será avó de um filho de mãe solteira. McCain, veterano do Vietnã, representa o perfil de sempre. Ex-combatente, bem nascido, bem formado. Adepto indócil dos costumes “american way of life”. Excelente caráter, de acordo com seus conviveres. Porém, a representação republicana do que sempre foi feito. Feito e por anos eficaz. Porém, a depressão econômica que se avizinha, de efeitos tão imprevisíveis quanto Jolson e Disney imaginavam em 1929, pede um repensar quanto ao papel do Estado na economia. O personalismo político, fenômeno presente na eleição de Obama, volta com força total na medida em que se torna necessária a presença tentacular da máquina federal na busca de soluções para os problemas do cidadão comum, endividado e sem saber com que receita pagará suas contas no próximo mês. Em 32, o povo americano buscou no carismático Franklin Roosevelt, a personificação do capitalismo de Estado, uma forma de saciar o ronco do estômago. Hoje, quando bolsos, carteiras e contas amanhecem cada vez mais furados, o nome de Barack Obama parece ser o mais indicado para os desejos da classe-média norte-americana: um líder carismático que os guie à superação.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Termina Mais Uma Semana de Comunicação no Campus Rebouças
Foto: André Costa
Domingos Meirelles (esq) e Toni Lourenço (dir) foram as atrações da última noite da Semana de Comunicação.
Lucas Alvares - 5º Período de Comunicação
Chegou ao fim na sexta-feira, dia 31, mais uma edição da Semana de Comunicação. Na última noite de palestras, o salão de convenções do campus recebeu o jornalista Domingos Meirelles, um dos grandes nomes do new journalism no Brasil. Meirelles apresentou à platéia a sua já marcante obra literária, que conta com sucessos como "As Noites das Grandes Fogueiras" e "1930: Os Órfãos da Revolução", duas elogiadas publicações no campo dos "livros-reportagem". Também esteve presente ao salão de convenções o diretor de criação da Taí Comunicação e Marketing, Toni Lourenço, que discutiu as tendências do marketing na contemporaneidade. Para ele, a cada dia os valores do marketing estão mais presentes na vida do cidadão comum. Na manhã de sexta, já haviam participado da Semana de Comunicação 2008 os repórteres Paulo Garritano e Rosângela Fernandes, da TV Brasil, que relataram a experiência de cobrir as Paraolimpíadas de Pequim, na maior cobertura que a televisão aberta fez do evento.
Domingos Meirelles (esq) e Toni Lourenço (dir) foram as atrações da última noite da Semana de Comunicação.
Lucas Alvares - 5º Período de Comunicação
Chegou ao fim na sexta-feira, dia 31, mais uma edição da Semana de Comunicação. Na última noite de palestras, o salão de convenções do campus recebeu o jornalista Domingos Meirelles, um dos grandes nomes do new journalism no Brasil. Meirelles apresentou à platéia a sua já marcante obra literária, que conta com sucessos como "As Noites das Grandes Fogueiras" e "1930: Os Órfãos da Revolução", duas elogiadas publicações no campo dos "livros-reportagem". Também esteve presente ao salão de convenções o diretor de criação da Taí Comunicação e Marketing, Toni Lourenço, que discutiu as tendências do marketing na contemporaneidade. Para ele, a cada dia os valores do marketing estão mais presentes na vida do cidadão comum. Na manhã de sexta, já haviam participado da Semana de Comunicação 2008 os repórteres Paulo Garritano e Rosângela Fernandes, da TV Brasil, que relataram a experiência de cobrir as Paraolimpíadas de Pequim, na maior cobertura que a televisão aberta fez do evento.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Marcas fortes e ações sociais são o destaque do penúltimo dia da Semana da Comunicação
Foto: Hilton Vinícius
Daniel Rinaldi – 6º período de Comunicação
O diretor da agência O Dia Comunicação Gilberto Struck (foto) e o diretor cultural do Instituto Oi Futuro Roberto Fernandes foram os palestrantes da manhã do penúltimo dia da Semana da Comunicação. Marca forte foi o foco da apresentação de Struck, já Fernandes explicou o que é o Instituto Oi Futuro, além de mostrar uma nova possibilidade de mercado de trabalho para os profissionais da comunicação.
O diretor da agência O Dia Comunicação fez uma análise da importância das Marcas fortes na sociedade atual. Além disso, ele explicou o que significa falar em uma Marca forte, como ela afeta a vida dos consumidores e que elementos devem ser considerados para que a empresa produza uma marca forte.
O diretor cultural do Instituto Oi Futuro apresentou o trabalho que é feito pela ONG. A partir disso, ele destacou a importância que cada vez mais as grandes empresas dão para a realização de ações sociais. Fernandes afirmou também que o investimento das grandes empresas nesses institutos abre novas opções no mercado de trabalho, mas também exige profissionais da comunicação que se dediquem a causas sociais.
Daniel Rinaldi – 6º período de Comunicação
O diretor da agência O Dia Comunicação Gilberto Struck (foto) e o diretor cultural do Instituto Oi Futuro Roberto Fernandes foram os palestrantes da manhã do penúltimo dia da Semana da Comunicação. Marca forte foi o foco da apresentação de Struck, já Fernandes explicou o que é o Instituto Oi Futuro, além de mostrar uma nova possibilidade de mercado de trabalho para os profissionais da comunicação.
O diretor da agência O Dia Comunicação fez uma análise da importância das Marcas fortes na sociedade atual. Além disso, ele explicou o que significa falar em uma Marca forte, como ela afeta a vida dos consumidores e que elementos devem ser considerados para que a empresa produza uma marca forte.
O diretor cultural do Instituto Oi Futuro apresentou o trabalho que é feito pela ONG. A partir disso, ele destacou a importância que cada vez mais as grandes empresas dão para a realização de ações sociais. Fernandes afirmou também que o investimento das grandes empresas nesses institutos abre novas opções no mercado de trabalho, mas também exige profissionais da comunicação que se dediquem a causas sociais.
Publicidade é destaque na noite de quarta-feira da Semana de Comunicação
Foto: André Costa
A noite desta quarta-feira contou com duas palestras da área de publicidade na Semana de Comunicação 2008. Os palestrantes foram Gilberto Garcia (foto), da agencia Resultato e Vinícius Theodoro, da Agência Frog. Gilberto Garcia destacou a importância do empreendedorismo no mercado de comunicação e citou o case da criação do nome do Jornal Extra, na Contemporânea, que está completando 10 anos. Já Vinicius Theodoro falou sobre mídias sociais e marketing viral. E contou como a internet pode ajudar a construir ou comprometer a imagem de uma empresa, citando casos de consumidores que construíram sites para reclamar de serviços ou produtos ruins.
A noite desta quarta-feira contou com duas palestras da área de publicidade na Semana de Comunicação 2008. Os palestrantes foram Gilberto Garcia (foto), da agencia Resultato e Vinícius Theodoro, da Agência Frog. Gilberto Garcia destacou a importância do empreendedorismo no mercado de comunicação e citou o case da criação do nome do Jornal Extra, na Contemporânea, que está completando 10 anos. Já Vinicius Theodoro falou sobre mídias sociais e marketing viral. E contou como a internet pode ajudar a construir ou comprometer a imagem de uma empresa, citando casos de consumidores que construíram sites para reclamar de serviços ou produtos ruins.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Mercado de trabalho, história da televisão e a internet na publicidade são destaques do 3º dia da Semana da Comunicação
Foto: Hilton Vinicius
Daniel Rinaldi – 6º período de Comunicação
As palestras da Semana da Comunicação que ocorreram na manhã desta quarta-feira foram marcadas pela diversidade de temas abordados pelos palestrantes. A mesa do evento foi formada pela repórter da TV Brasil, Aline Prado, pelo designer e pesquisador Fernando Morgado e pelo diretor executivo da Agência de Publicidade Interativa, Bruno Dreux.
Aline Prado relatou as dificuldades que enfrentou para iniciar a carreira no telejornalismo. A repórter da TV Brasil, que também já trabalhou na Rádio Tupi, destacou a dificuldade para entrar no mercado de trabalho. Por isso, ela aconselhou os alunos de comunicação a buscarem um estágio o mais cedo possível, e classificou que para isso, dedicação e competência são fundamentais.
Já Fernando Morgado fez uma breve síntese da história da televisão no Brasil. O pesquisador e designer contou fatos importantes que foram desde a criação da TV Tupi, em 1950, por Assis Chateaubriand, até os dias de hoje, com a expectativa gerada pela TV digital. Ao longo da palestra, Morgado destacou que a TV Excelsior, criada em 1960, foi a primeira emissora que nasceu para dar lucro e rompeu com o amadorismo com que se fazia televisão na época.
Bruno Dreux encerrou as palestras apresentando campanhas publicitárias que a sua agência desenvolveu. A partir destas experiências, o diretor executivo da Agência Publicitária Interativa concluiu que a forma de se fazer publicidade mudou, pois a Internet provocou uma mudança no perfil do consumidor. Assim, ele ressaltou também que cada vez mais o mercado exige pessoas que estejam antenadas com as novas tecnologias e hábitos do público consumidor. Dreux terminou a palestra prevendo que o online, ou seja, a interligação em todos os meios de comunicação, será o futuro da publicidade.
Daniel Rinaldi – 6º período de Comunicação
As palestras da Semana da Comunicação que ocorreram na manhã desta quarta-feira foram marcadas pela diversidade de temas abordados pelos palestrantes. A mesa do evento foi formada pela repórter da TV Brasil, Aline Prado, pelo designer e pesquisador Fernando Morgado e pelo diretor executivo da Agência de Publicidade Interativa, Bruno Dreux.
Aline Prado relatou as dificuldades que enfrentou para iniciar a carreira no telejornalismo. A repórter da TV Brasil, que também já trabalhou na Rádio Tupi, destacou a dificuldade para entrar no mercado de trabalho. Por isso, ela aconselhou os alunos de comunicação a buscarem um estágio o mais cedo possível, e classificou que para isso, dedicação e competência são fundamentais.
Já Fernando Morgado fez uma breve síntese da história da televisão no Brasil. O pesquisador e designer contou fatos importantes que foram desde a criação da TV Tupi, em 1950, por Assis Chateaubriand, até os dias de hoje, com a expectativa gerada pela TV digital. Ao longo da palestra, Morgado destacou que a TV Excelsior, criada em 1960, foi a primeira emissora que nasceu para dar lucro e rompeu com o amadorismo com que se fazia televisão na época.
Bruno Dreux encerrou as palestras apresentando campanhas publicitárias que a sua agência desenvolveu. A partir destas experiências, o diretor executivo da Agência Publicitária Interativa concluiu que a forma de se fazer publicidade mudou, pois a Internet provocou uma mudança no perfil do consumidor. Assim, ele ressaltou também que cada vez mais o mercado exige pessoas que estejam antenadas com as novas tecnologias e hábitos do público consumidor. Dreux terminou a palestra prevendo que o online, ou seja, a interligação em todos os meios de comunicação, será o futuro da publicidade.
Radiojornalismo em debate na Semana de Comunicação
terça-feira, 28 de outubro de 2008
2º Dia de Palestras na Semana de Comunicação
Foto: Hilton Vinícius
Fernandho Moreno (foto) abordou as características do jornalismo popular.
A Semana de Comunicação 2008 recebeu na manhã desta terça-feira os jornalistas Fernandho Moreno, João Estevam e Luciene Setta. João Estevam, compositor consagrado no carnaval carioca e âncora do programa Cidade do Samba, da Rádio Manchete AM, discutiu ao lado de Luciene Setta, professora do Curso de Comunicação da Estácio, as peculiaridades da cobertura jornalística do carnaval. Luciene, além de falar sobre a sua trajetória na comunicação, afirmou ainda que o profissional de comunicação deve integrar as diversas habilitações (jornalismo, publicidade e relações públicas) para se enquadrar no atual panorama do mercado de trabalho. Estevam complementou seu raciocínio frisando a necessidade do jovem profissional de comunicação abrir portas no mercado por própria iniciativa. Encerrando a manhã de palestras e debates, Fernandho Moreno, colunista do jornal O Povo discutiu as características da imprensa popular.
Fernandho Moreno (foto) abordou as características do jornalismo popular.
A Semana de Comunicação 2008 recebeu na manhã desta terça-feira os jornalistas Fernandho Moreno, João Estevam e Luciene Setta. João Estevam, compositor consagrado no carnaval carioca e âncora do programa Cidade do Samba, da Rádio Manchete AM, discutiu ao lado de Luciene Setta, professora do Curso de Comunicação da Estácio, as peculiaridades da cobertura jornalística do carnaval. Luciene, além de falar sobre a sua trajetória na comunicação, afirmou ainda que o profissional de comunicação deve integrar as diversas habilitações (jornalismo, publicidade e relações públicas) para se enquadrar no atual panorama do mercado de trabalho. Estevam complementou seu raciocínio frisando a necessidade do jovem profissional de comunicação abrir portas no mercado por própria iniciativa. Encerrando a manhã de palestras e debates, Fernandho Moreno, colunista do jornal O Povo discutiu as características da imprensa popular.
É Carnaval!
O carnaval foi o principal tema das palestras da manhã desta terça-feira, no auditório do Campus Rebouças, no segundo dia da Semana de Comunicação 2008. Os palestrantes foram a jornalista e professora da Universidade Estácio de Sá, Luciane Setta, o colunista do Jornal O Povo, Fernando Moreno e o radialista João Estevam.
Na noite de segunda, as palestras contaram com as presenças do diretor de criação da agência Staff Comunicação, Paulo Castro e do fotógrafo Marcelo Corrêa.
Na noite de segunda, as palestras contaram com as presenças do diretor de criação da agência Staff Comunicação, Paulo Castro e do fotógrafo Marcelo Corrêa.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Semana de Comunicação 2008 começa no Campus Rebouças
Foto: Hilton Vinicius
Começou hoje a Semana de Comunicação 2008 da Universidade Estácio de Sá. No Campus Rebouças o evento foi aberto com as palestras do Diretor da Agência Biruta, Rafael Liporace, que destacou a importância de criar e utilizar novas e criativas mídias. Logo depois foi a vez de Luciano Tardin, professor da Estácio, e sócio-diretor da Tardin Campos Designers Associados. A palestra mostrou a importância de trabalhar o branding, além da associação das marcas com a questão da responsabilidade ambiental, como empresas que vinculam seus nomes à preocupações ecológicas em suas linhas de produção.
Hoje às 20 horas será a vez de Paulo Castro - Diretor de Criação da Staff Comunicação com o tema "Moderno e Daí?". As palestras acontecem no auditório do campus.
Começou hoje a Semana de Comunicação 2008 da Universidade Estácio de Sá. No Campus Rebouças o evento foi aberto com as palestras do Diretor da Agência Biruta, Rafael Liporace, que destacou a importância de criar e utilizar novas e criativas mídias. Logo depois foi a vez de Luciano Tardin, professor da Estácio, e sócio-diretor da Tardin Campos Designers Associados. A palestra mostrou a importância de trabalhar o branding, além da associação das marcas com a questão da responsabilidade ambiental, como empresas que vinculam seus nomes à preocupações ecológicas em suas linhas de produção.
Hoje às 20 horas será a vez de Paulo Castro - Diretor de Criação da Staff Comunicação com o tema "Moderno e Daí?". As palestras acontecem no auditório do campus.
sábado, 25 de outubro de 2008
Semana da Comunicação 2008
A Universidade Estácio de Sá recebe entre os dias 26 e 31 de outubro mais uma Semana da Comunicação. Na edição deste ano, o Campus Rebouças será brindado com a presença de grandes nomes do jornalismo e da publicidade no Brasil. Entre os convidados,Rodolfo Schneider, apresentador da BandNews FM e Maurício Azedo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa. As palestras acontecerão de segunda à sexta, nos turnos da manhã e da noite, no salão de convenções do Campus Rebouças. Confira abaixo a programação dos cinco dias de palestras:
Segunda
9:00 – Rafael Liporace, Diretor Geral da Agência Biruta. Tema: O Mundo das Mídias Mirabolantes.
10:00 – Luciano Tardin, Professor da Universidade Estácio de Sá. Tema: Design Estratégico e Comunicação Institucional.
19:30 – Paulo Castro, Diretor de Criação da Staff Comunicação. Tema: Moderno, e Daí?
21:00 – Rodolfo Schineider, Jornalista da Rede Bandeirantes e da Band News FM.
Terça
8:30 – Luciene Setta, Jornalista. Tema: Assessoria de Imprensa e Cobertura de Carnaval
9:10 – João Estevam, Radialista. Tema: Cidade do Samba: Como ser Âncora em Programa de Rádio sobre Carnaval
9:50 – Fernandho Moreno, Colunista de O Povo. Tema: Jornalismo Popular.
19:30 – Hallan Dryan, especialista em Animação em 3D. Tema: Partículas 3D.
21:00 – João Eudes, Produtor Gráfico NBS
Quarta
9:00 – Aline Prado, Repórter da TV Brasil. Tema: Dicas para Seguir na Carreira Jornalística Dentro da Área Desejada.
10:00 – Fernando Morgado, Designer. Tema: Design na TV Desde o Começo.
20:00 – Gilberto Garcia
21:00 – Vinícius Theodoro, Mídia Social Agência Frog. Tema: Mídias Sociais, Marketing Viral e a Mudança no Comportamento dos Consumidores com a Internet.
Quinta
Foto: Divulgação
Maurício Azêdo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa, vai discutir a importância da ABI para a consolidação da democracia no Brasil.
9:00 – Gilberto Strunck, Designer da Agência Dia Comunicação.
10:00 – Roberto Guimarães, Gerente do Centro Cultural Oi Futuro.
20:00 – Mauricio Azedo, Presidente da Associação Brasileira de Imprensa. Tema: ABI, 100 Anos de Luta pela Liberdade.
21:00 – Renato Anníbal, Departamento de Mídia da Coca-Cola. Tema: Criatividade em Mídia.
Sexta
Foto: Divulgação
O jornalista Domingos Meirelles, que apresentou por anos o "Linha Direta", também vai participar da Semana da Comunicação.
10:00 – Rosângela Fernandes e Paulo Garritano, repórteres da TV Brasil. Tema: Cobertura dos Jogos Paraolímpicos.
20:00 – Toni Lourenço, Diretor de Criação da Taí Comunicação e Marketing.
21:00 – Domingos Meirelles, Jornalista e Apresentador.
Segunda
9:00 – Rafael Liporace, Diretor Geral da Agência Biruta. Tema: O Mundo das Mídias Mirabolantes.
10:00 – Luciano Tardin, Professor da Universidade Estácio de Sá. Tema: Design Estratégico e Comunicação Institucional.
19:30 – Paulo Castro, Diretor de Criação da Staff Comunicação. Tema: Moderno, e Daí?
21:00 – Rodolfo Schineider, Jornalista da Rede Bandeirantes e da Band News FM.
Terça
8:30 – Luciene Setta, Jornalista. Tema: Assessoria de Imprensa e Cobertura de Carnaval
9:10 – João Estevam, Radialista. Tema: Cidade do Samba: Como ser Âncora em Programa de Rádio sobre Carnaval
9:50 – Fernandho Moreno, Colunista de O Povo. Tema: Jornalismo Popular.
19:30 – Hallan Dryan, especialista em Animação em 3D. Tema: Partículas 3D.
21:00 – João Eudes, Produtor Gráfico NBS
Quarta
9:00 – Aline Prado, Repórter da TV Brasil. Tema: Dicas para Seguir na Carreira Jornalística Dentro da Área Desejada.
10:00 – Fernando Morgado, Designer. Tema: Design na TV Desde o Começo.
20:00 – Gilberto Garcia
21:00 – Vinícius Theodoro, Mídia Social Agência Frog. Tema: Mídias Sociais, Marketing Viral e a Mudança no Comportamento dos Consumidores com a Internet.
Quinta
Foto: Divulgação
Maurício Azêdo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa, vai discutir a importância da ABI para a consolidação da democracia no Brasil.
9:00 – Gilberto Strunck, Designer da Agência Dia Comunicação.
10:00 – Roberto Guimarães, Gerente do Centro Cultural Oi Futuro.
20:00 – Mauricio Azedo, Presidente da Associação Brasileira de Imprensa. Tema: ABI, 100 Anos de Luta pela Liberdade.
21:00 – Renato Anníbal, Departamento de Mídia da Coca-Cola. Tema: Criatividade em Mídia.
Sexta
Foto: Divulgação
O jornalista Domingos Meirelles, que apresentou por anos o "Linha Direta", também vai participar da Semana da Comunicação.
10:00 – Rosângela Fernandes e Paulo Garritano, repórteres da TV Brasil. Tema: Cobertura dos Jogos Paraolímpicos.
20:00 – Toni Lourenço, Diretor de Criação da Taí Comunicação e Marketing.
21:00 – Domingos Meirelles, Jornalista e Apresentador.
sábado, 4 de outubro de 2008
Um Novo Espaço Para Criar
por Lucas Alvares – aluno do 5º Período de Jornalismo
Foto: André Costa
Todos os dias, milhares de currículos abarrotam as caixas de mensagens dos veículos jornalísticos e agências de publicidade no Rio de Janeiro. O destino dos “resumes” é quase sempre o mesmo, após uma análise sumária do material recebido: a lata de lixo virtual. O principal motivo para a recusa de quem só quer uma oportunidade para começar é justamente não ter tido uma oportunidade para começar. Outra porta que deveria estar aberta, mas quase nunca está é para os estudantes dos primeiros períodos dos cursos de Comunicação Social, quase sempre preteridos por formandos ou estagiários com experiência profissional. Muito se reclama da falta de possibilidades abertas pelas faculdades de Comunicação, que ao privilegiarem o saber acadêmico deixam de lado o treinamento profissional, relegado aos pequenos laboratórios onde sobram boas idéias mas falta estrutura física e tecnológica. Para quem procura a primeira chance no mercado de trabalho e o conhecimento na carreira escolhida, há uma porta que está sempre aberta: a do Núcleo de Comunicação Social da Universidade Estácio de Sá. Lá, os futuros jornalistas e publicitários desenvolvem diariamente atividades que unem o conhecimento teórico, aprendido nas salas de aula, com a prática, que só as redações, estúdios e agências podem proporcionar. Nesta edição do Jornal Mural, você irá conhecer um pouco do dia-a-dia dos laboratórios de jornalismo e publicidade do núcleo, onde dezenas de estudantes da Estácio buscam mesclar a aprendizagem dos laboratórios com a excelência na produção dos programas, jornalísticos e peças publicitárias.
Rádio Estação
Foto: André Costa
Um dos projetos mais bem-sucedidos do Núcleo de Comunicação é a Rádio Estação. Após a reforma que mudou a cara da redação e dos estúdios, a Rádio voltou a produzir seus programas com força total no início deste ano. Atualmente, além das séries de programas especiais produzidos pela equipe da Estação, como o musical “Revirando o Baú”, e do conteúdo jornalístico, a rádio transmite semanalmente o humorístico “Balbúrdia”, realizado por alunos do 5º período de Jornalismo do Campus Rebouças. Há um ano no ar, o “Balbúrdia” reúne e comenta fatos inusitados do cotidiano, pincelados por notícias que surpreendem aos mais céticos. O programa se consolidou como um dos maiores sucessos da história da rádio, e atrai todas as semanas um grupo de fiéis admiradores aos estúdios da Rádio Estação. Atualmente coordenada pelo jornalista e professor do curso de Comunicação Social Sérgio Carvalho, a Estação é cenário também para as aulas práticas de Rádio Jornalismo, Redação Jornalística II e Projetos Experimentais em Jornalismo I. A vinda destas disciplinas para os novos estúdios da Radio Estação foi festejada pelo coordenador do projeto:
- Nós podemos dar aula no estúdio mostrando de forma prática para o aluno como ele vai atuar no mercado de trabalho com o conforto de uma sala de aula, é uma mudança muito importante, comemorou Sérgio Carvalho, que coordena o projeto há quase dois anos.
Telejornal da Estácio
Outro laboratório muito procurado pelos estudantes de jornalismo é o núcleo de produção em TV do Campus Rebouças. Dirigido pela jornalista da TV Brasil e também professora do curso Emília Ferraz, o núcleo recebe diariamente alunos de todos os períodos dispostos a conhecer um pouco sobre a prática jornalística no mundo da televisão. Transferido recentemente para o segundo andar do Bloco A, o laboratório produz matérias jornalísticas e programas que misturam entretenimento e informação, como o “Qual é a Sua?”, exibido pela UTV, canal 16 da NET. Do Telejornal da Estácio saíram muitos nomes que hoje marcam presença nas equipes de jornalismo das grandes emissoras, como a jornalista Liane Borges, apresentadora do Jornal do Rio na TV Bandeirantes. Além dela, vários outros profissionais que receberam formação prática na TV Estácio se destacam em grandes emissoras como a TV Brasil e em grupos de mídia como a Globosat. O núcleo de televisão do Campus Rebouças conta com equipamentos de ponta nos estúdios de gravação e “ilhas” de edição preparadas para a produção em mídia digital, inteiramente adaptadas à nova realidade da comunicação.
Agência Sapiens
Se as oportunidades para os futuros jornalistas surgem cada vez menos nas assessorias e redações e cada vez mais na imprensa universitária, os jovens publicitários sentem de forma mais presente esta realidade. Processos de seleção abertos por agências de publicidade atraem milhares de estudantes em suas provas e dinâmicas de grupo, para que no final sejam aproveitados pouquíssimos candidatos. Estes poucos aprovados quase sempre irão atuar em áreas que não aproveitam corretamente o talento do estagiário e conviver com uma carga horária de trabalho semelhante à de um profissional com anos de mercado, o que invariavelmente irá comprometer a atividade acadêmica do universitário. Porém, dentro do Núcleo de Comunicação há também uma porta aberta para os estudantes de publicidade: a Agência Sapiens atua há vinte anos na formação prática dos jovens publicitários. De lá saíram personalidades respeitadas no mercado como os redatores Danilo Maia, da agência Artplan e Daniel Axemberg, da F-Nazca, entre muitos outros. Na Sapiens são desenvolvidos inteiramente os campos de trabalho na publicidade: há espaço para quem pretende atuar na área de criação, no atendimento, na direção de arte, na redação publicitária e em qualquer outra possibilidade que a profissão oferecer. A coordenadora do projeto é a publicitária Paola Gil, formada na Estácio e que chegou na Sapiens como aluna-colaboradora, em 1997. Para Paola, a integração da agência com os outros laboratórios do núcleo de comunicação foi um avanço que possibilitou um ambiente mais propício à criação, tão necessária aos publicitários:
- Nós estamos passando por uma mudança estrutural. Agora há a integração com os colaboradores da TV, da mídia impressa e da fotografia. O nosso ambiente de trabalho melhorou bastante, constatou Paola. Atualmente, a Sapiens atende a seis clientes externos e a quinze clientes internos, marcando presença não só nas peças publicitárias dos cursos da universidade e nos eventos por ela realizados como também em organizações presentes fora dos muros da Estácio e que obtém um crescente destaque no mercado. Para quem quer conhecer um pouco mais sobre o trabalho realizado na Sapiens, a reformulação do núcleo a trouxe também para o segundo andar do Bloco A. Vale a pena fazer uma visita.
Telefones e Endereços Eletrônicos Úteis:
Rádio Estação: 2503-7260 radioestacao@estacio.br
Telejornal da Estácio: 2503-7216 e 2503-7178
Agência Sapiens: 2503-7002 sapiensreb@estacio.br.
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